quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pauliceia desvairada


Pensando e refletindo “cá com meus botões”, vejo a vida passar. Muitas pessoas vindo de lá para cá. E nesse vaivém sem fim, ninguém olha para si, tentando resgatar o que se perdeu.
Penso, reflito, analiso e chego a algumas conclusões (se é que isso é possível nessa pauliceia desvairada chamada VIDA!). Não tenho a pretensão de ser dona da verdade para ninguém, mas existem, sim, inúmeras questões que são verdades para minha vida e nelas tenho pautado minha existência... e tenho sido feliz assim!
Não consigo perceber-me fazendo promessas que não irei cumprir. Não consigo viver nada pela metade (seja sonho, projeto, paixão ou afins). Ou me entrego de corpo, alma e coração ou nada feito! Sem essa de ser mais ou menos. Não sei trabalhar pensando somente no contracheque que irei receber no final do mês (é claro que isso é importante, e estaria sendo hipócrita se afirmasse o contrário, mas não é tudo!). Só me envolvo naquilo que me dá prazer – graças a Deus, tenho sido diária e abundantemente agraciada na profissão que me escolheu. Não sei pensar, agir ou sentir nada fracionado.
Esse modo de ser, por vezes, atribuiu a mim a “fama” de exagerada, barulhenta... é o meu jeito, apesar de carregar nos ombros uma tremenda timidez que me “poda” sempre que necessário...
O que sinto, isso sim, eu digo. Um “eu te amo” pode até custar a sair de minha boca, mas quando sai, acredite, é sincero e de coração!
Viver é uma aventura. Algumas pessoas passam por ela; outras, vivem-na com tamanha grandeza que são chamadas de “loucas”. (Por falar nisso, qual é o parâmetro da normalidade mesmo?!).
Bom... gostaria que minha vida fosse um eterno nascer do sol, de preferência, com a serena presença de alguns pássaros cantarolando uma linda canção. E isso pode até não acontecer do lado de fora, mas no palco da minha imaginação, sempre acontece sim.
E assim, vou seguindo meu caminho... sigo confiante em tudo que há de bom em meu coração e que me faz ter a certeza que minha felicidade depende das escolhas que eu faço.

“Não é tão simples viver a vida. Às vezes, ela contém capítulos imprevisíveis e inevitáveis. Mas é possível escrever os principais textos de nossa vida nos momentos mais difíceis de nossa existência.” Augusto Cury

Dias melhores a todos.
Cheiro no coração.
Carolzinha Andrade.

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